O BC (Banco Central) lançou nesta quarta-feira a segunda família de cédulas do real, que substituirão gradualmente as notas já existentes. As novas cédulas terão as mesmas cores e animais das antigas, mas os tamanhos serão diferentes: a de R$ 2 será a menor e os tamanhos aumentarão sucessivamente, conforme o valor das notas. (Aqui na Europa é assim, notas de tamanho diferente. Deficientes visuais serao beneficiados, penso.)
As notas ganharam uma faixa do lado direito com o valor da nota escrito e um grafismo com ilustrações do habitat de cada animal do lado esquerdo. No verso, as figuras dos animais aparecem agora na horizontal e em imagem tridimensional. Além disso, novos itens de segurança foram adicionados às cédulas.
Segundo o órgão, as notas de R$ 50 e R$ 100 começarão a circular ainda no primeiro semestre. As demais (de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20) serão introduzidas gradualmente até 2012, conforme as cédulas desgastadas forem saindo de circulação. A série de notas atual, lançada em julho de 1994, continuará a valer até a substituição integral.
O projeto das novas cédulas começou a ser desenvolvido em 2003 pelo Banco Central e pela CMB (Casa da Moeda do Brasil). De acordo com a autoridade monetária, a mudança atenderá uma demanda dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldades em reconhecer os valores das notas. Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas, a nova família de cédulas facilitará a vida dessa parcela da população.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira, durante o lançamento das novas cédulas do real, que a nova família de notas será mais segura porque segue um padrão internacional que dificulta falsificações.
Segundo o órgão, as notas de R$ 50 e R$ 100 começarão a circular ainda no primeiro semestre. As demais (de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20) serão introduzidas gradualmente até 2012, conforme as cédulas desgastadas forem saindo de circulação. A série de notas atual, lançada em julho de 1994, continuará a valer até a substituição integral.
“Estaremos emitindo cédulas de última geração, que são compatíveis com as cédulas mais modernas em circulação no mundo, como o euro. (…) A mudança é necessária porque temos que emitir cédulas que sejam mais seguras, que possam evitar procedimentos de falsificação que podem ocorrer com cédulas mais simples”, afirmou Mantega.
Segundo o ministro, o real é uma moeda forte e a mudança é importante para que a moeda seja mais utilizada no mercado internacional. “Hoje a economia brasileira é uma das mais sólidas do mundo e precisamos ter uma moeda forte e segura. Temos que nos preparar para que o real seja uma moeda de curso internacional. Já começa a haver demanda para que possa ser utilizada fora do país”, explicou.
Também presente no lançamento das novas cédulas, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que a troca das notas será realizada gradualmente. “As duas famílias, a velha e a nova, vão conviver. Não é necessário que a população vá ao banco trocar as notas”, informou.
De acordo com o BC, as novas notas são 25% a 28% mais caras que as atuais. Apenas em 2010, a autoridade monetária calcula que irá gastar R$ 300 milhões com o processo de substituição dos modelos.
Fonte: http://www.dgabc.com.br
One Comments