
De tempos em tempos, uma nova manobra das sociedades secretas de pervertidos anônimos ao redor do planeta coloca em risco a pureza das crianças de todo o mundo com os mais abomináveis apelos sexuais transmitidos nas escolas através de códigos de conduta inocentes, como utilizar acessórios aparentemente inofensivos.
Desta vez, a moda começou na Inglaterra, onde as meninas usam pulseiras coloridas para que os meninos, se conseguirem arrebentar uma delas, recebam alguma “recompensa” de acordo com a cor. Veja o significado de cada uma das cores:
- Amarela – um simples abraço
- Rosa – mostrar o peito
- Laranja – dentadinha de amor
- Roxa – beijo com a língua – talvez sexo
- Vermelha – dança erótica à curta distância
- Verde – sexo oral a ser praticado pelo rapaz
- Branca – a menina escolhe o que quiser
- Azul – menina faz sexo oral (“boquete”)
- Preta – sexo com a menina na posição “papai-mamãe”
- Dourada – sexo oral simultâneo (“meia-nove”)
- Listrada – sexo na posição “frango assado”
- Grená – sexo anal sem lubrificante
- Transparente – sexo com parentes consanguíneos
- Marrom – sexo escatológico (“brown shower”)
Vendas
Quem não gostou dos alertas sobre o jogo Snap foram os ambulantes que vendem os adornos nas proximidades das escolas. Desde que começou a circular o e-mail com a reportagem do “The Sun”, as vendas tiveram uma acentuada queda.
“Antes eu vendia de 150 a 200 conjuntos de pulseiras por dia, mas agora não vendo mais do que 20”, disse o ambulante José da Silva Fontes, de 36 anos, que trabalha perto de uma escola na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista.
Não usar é ser careta
Como quase em tudo nessa idade, quem não as usar é excluído e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado.
“No meu grupo da escola, a líder – que serve de exemplo para todos – só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma garota também usa, todos eles gostam dela”, conta a criança de 12 anos.
Shannel Johnson, de 32 anos, descobriu através da filha, de oito, o significado das pulseiras e admitiu ao The Sun que nunca suspeitaria que um código desse pudesse existir. Quando a filha Harleigh lhe disse que se alguma arrebentasse, tinha de fazer um “bebe com um rapaz”, Shannel teve uma conversa com a filha, chamando-a de volta à realidade.
Esta mãe, preocupada, começou a pesquisar na Internet e descobriu sites onde se vendiam as pulseiras, grupos no Facebook e fóruns de menores a discutir quem usava que cores. Enquanto alguns pais já confiscaram as pulseiras, muitos continuam na ignorância do significado destes acessórios aparentemente da moda.
Moda passageira
Para o educador Sedrez, o jogo Snap, se chegar ao Brasil, será rápido “como fogo de palha”. “A sensação é que há maleabilidade, franqueza aqui. O gingado que o brasileiro tem na questão dos relacionamentos é muito mais solto em comparação aos britânicos.”
Para ele, o jogo pode ser aceito em uma cultura rígida, mas não ganha força em um país em que a sexualidade é tratada com mais naturalidade. “O jogo não se enquadra na nossa cultura. É estranho ao nosso país”, concluiu.
Como os pais devem proceder:
Todos já fomos adolescentes e sabemos que o PROIBIDO É MAIS GOSTOSO entao, por isso, eu recomendo que voce tenha uma conversa aberta com seus filhos e parentes, tratando-os como adultos.
Uma conversa transparente com alertas sobre a importancia do assuntos e os riscos com certeza surtirao mais efeitos do que uma proibicao que, na cabeca da garotada, pode ser algo a mais para enfrentar o mundo que, aparentemente sempre, CONSPIRA CONTRA OS ADOLESCENTES, SUAS VONTADES E NECESSIDADES.